Fisicomaluco comenta...
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- Origem dos tecidos vegetais
- Tipos de Raízes
- Ciclo de Vida de uma Conífera (Pinheiro do Gênero Pinus)
- Reprodução pteridófitas (plantas)
- Reprodução das Briófitas
- Gemeos Humanos
- Etapas Posteriores da Gravidez
| Posted: 15 Mar 2010 05:40 PM PDT A organização básica do corpo de uma planta se estabelece durante a formação da semente. Logo após a fecundação, o zigoto multiplica-se por mitoses sucessivas e origina o embrião; este cresce, alimentando-se das reservas nutritivas acumuladas nos tecidos do óvulo. Nessa fase, as células embrionárias têm forma poliédrica, parede celular fina e flexível (parede primária), citoplasma denso com pequenos vacúolos e núcleo volumoso. Células com essas características são chamadas de células maristemáticas (do grego merizein, divisão), apresentando grande capacidade de se multiplicar por mitose e de originar novas células. A multiplicação das células meristemáticas promove o rápido crescimento embrionário. As células mais velhas afastam-se progressivamente das extremidades do caule e da raiz em formação. À medida que amadurecem, as células vão se especializando para realizar diversas funções, processo conhecido como diferenciação celular. Nas extremidades de caules e de raízes, as células mantêm as características embrionárias, constituindo os meristemas apicais. Os primeiros tecidos que se diferenciam a partir dos meristemas apicais embrionários ainda mantêm alta capacidade de multiplicação celular, sendo por isso considerados meristemáticos; são eles: protoderma,meristema fundamental e procâmbio. Prototoderma é a camada de células que reveste externamente o embrião e origina a epiderme, o primeiro revestimento que surge na planta. O meristema fundamental forma um cilindro internamente ao protoderma e, no curso da diferenciação, originará o córtex, constituído por parênquinas e por tecidos de sustentação. A região central do embrião, envolvida pelo meristema fundamental, contém o procâmbio, que dará origem aos tecidos vasculares – xilema primário e floema primário – , aos parênquinas e aos tecidos de sustentação. Protoderma, procâmbio e meristema fundamental, é também os meristemas apicais, são considerados meristemas primários pelo fato de derivarem diretamente de células embrionárias, que nunca se diferenciaram. Determinadas células de plantas, já diferenciadas, podem readquirir características de células meristemáticas , voltando a se multiplicar ativamente; meristemas desse tipo são considerados meristemas secundários. Tecidos originados diretamente pela diferenciação de meristemas primários são denominados tecidos primários; meristemas secundários e os tecidos que eles originam recebem a denominação de tecidos secundários. |
| Posted: 15 Mar 2010 05:37 PM PDT O conjunto de raízes da planta constitui o Sistema radicular, que pode se apresentar sob dois tipos básicos: pivotante e fasciculado. O sistema radicular pivotante, característico das eudicotiledôneas, de algumas dicotiledôneas basais e de gim-nospermas, constitui-se de uma raiz principal que se afina progressivamente até a extremidade. Da raiz principal partem ramificações, as raízes laterais, ou raízes secundárias, cada uma das quais se afina progressivamente até a extremidade. O sistema radicular fasciculado, típico das monocotiledôneas, é formado por raízes finas, com diâmetro constante ao longo de seu comprimento e que se originam diretamente do caule, assemelhando-se a uma cabeleira. Essas raízes são chamadas de adventícias (do latim adventicius, que vem de outra localidade),pois se formam no caule após a degeneração da raiz principal, que ocorre logo após a germinação da semente. As raízes de muitas plantas eudicotiledôneas apresentam especializações que permitem classificá-las em diversos tipos. É o caso das raízes-escoras (ou raízes-suporte) que se desenvolvem a partir de certas regiões do caule e têm por função, aumentar a sustentação das plantas em solos pouco firmes. Outro exemplo de especializações são as raízes respiratórias ou pneumatóforos, que se projetam para fora do solo e são adaptadas à realização de trocas gasosas com ambiente: essas raízes são encontradas, por exemplo, em plantas do gênero Aviccenia, que vivem no solo encharcado e pobre em gás oxigênio dos manguezais. Raízes aéreas, como as de diversas orquídeas, crescem expostas ao ar e apresentam um revestimento chamado velame (do grego velumen, lã ), uma epiderme multiestratificada capaz de absorver umidade do ar. Plantas parasitas, como o cipó-chumbo (gênero Cuscuta), e hemiparasitas, como a erva-de-passarinho, possuem raízes sugadoras, denominadas haustórios, adaptadas à extração de alimento das plantas hospedeiras. Outra situação de parasitismo em plantas é o de certas figueiras, cujas sementes germinam sobre árvores e desenvolvem raízes que crescem em torno do tronco da hospedeira, terminando por matá-la por estrangulamento; por isso, esse tipo de raiz é denominada raiz estranguladora. Raízes tuberosas armazenam grande quantidade de reservas nutritivas, principalmente na forma de grãos de amido, e estão presentes em muitas plantas comestíveis, como mandioca, cenoura, nabo, beterraba e batata-doce (esta última constituída também por tecidos de caule). |
| Ciclo de Vida de uma Conífera (Pinheiro do Gênero Pinus) Posted: 15 Mar 2010 05:32 PM PDT No início da primavera, os microsporócitos (células mãe do grão de polén) presentes nos microsporângios dividem-se por meiose, produzindo cada um quatro micrósporos haplóides. Cada micrósporo diferencia-se em um grão de pólen alado, que é liberado pelo microstróbilo e carregado pelo vento até os megastróbilos. O grãos de pólen caem entre os megasporofilos dos megastróbilos e aderem a uma secreção produzida pela micrópila dos óvulos. Começam então a germinar, formando o tubo polínico. Cerca de um mês após a polinização, o megasporócito divide-se por meiose, originando quatro células haplóides que ficam em fila ao longo do eixo maior do óvulo. As três células mais próximas da micrópila degeneram e a quarta transforma-se no megásporo funcional. Este, divide-se por mitose sucessivas originando o megagametófito, onde se diferenciam os arquegônios, geralmente em número de dois ou três por óvulo. O tubo polínico, cuja germinação teve início cerca de 12 meses antes, encontra-se agora nas proximidades do gametófito feminino. Nessa etapa, a célula generativa divide-se por mitose, originando a célula estéril e a célula espermatogênica. Em seguida, pouco antes de o tubo polínico atingir o gametófito feminino, a célula espermatógena divide-se por mitose e origina as duas células espermáticas, completando-se assim o amadurecimento do gametófito masculino. Cerca de 15 meses após a polinização, o tubo polínico atinge a oosfera e suas membranas fundem-se espermáticas degenera, e o núcleo da outra se funde ao núcleo da oosfera. Em geral, são fecundadas as oosferas de todo os arquegônios presentes no megagametófito e dois ou três zigotos começam a se desenvolver. Quase sempre, porém, apenas um embrião consegue completar o desenvolvimento. Da formação dos esporângios até a liberação das sementes passam-se cerca de dois anos. O integumento do óvulo dos pinheiros consiste de três camadas celulares, um delas endurece e origina a casca da semente. Quando a semente amadurece, o embrião em seu interior já apresenta estruturas que antecedem a raiz, o caule e folhas. Nesse estágio a semente desprende-se do estróbilo feminino e ccai no solo, onde irá germinar. |
| Reprodução pteridófitas (plantas) Posted: 15 Mar 2010 05:29 PM PDT Muitas espécies de pteridófitas têm reprodução assexuada por brotamento. O rizoma cresce e brotam pontos vegetativos que originam folhas e raízes. A fragmentação ou decomposição do rizoma nas regiões entre esses pontos vegetativos isola novas plantas.
Esporófitos de pteridófitas formam esporângios, onde são produzidos os esporos. A maioria das espécies apresenta esporos de um único tipo, chamadas assim de isosporadas. Algumas pteridófitas, formam dois tipos diferentes de esporo, um deles grande (megásporo) e outro pequeno (micrósporo). Por isso são chamadas de heterosporadas. Os esporângios formam-se na superfície de folhas férteis denominadas esporofilos (folhas produtoras produtoras de esporos). A germinação do esporo origina um pequeno gametófito, o prótalo. Nas espécies isoladas, o gametófito é monóico, formando tanto arquegônios quanto anterídios. Nas espécies heterosporadas, o gametófito proveniente do micrósporo, chama-se microgametófito, e forma anterídios; o gametófito proveniente do megásporo é denominado megagametófito, e forma arquegônios. Os anterídios, quanto maduro, liberam anterozóides flagelados, que nadam ate os arquegônios. Um anterozóide fecunda a oosfera, originando o zigoto. Este se desenvolve pela multiplicação das células por mitose, originando o embrião. As células do embrião em desenvolvimento diferenciam-se em raiz, caule e folha. A raiz entra em contato com o solo ou outro substrato, de onde começa a absorver água e nutrientes minerais. Nas células das primeiras folhas existem cloroplastos, que permitem ao esporófito realizar fotossíntese e tornar-se independente do gametófito quanto à nutrição. Quando as reservas de nutrientes orgânicos do gametófito desenvolverá folhas férteis, nas quais se formarão esporos. |
| Posted: 15 Mar 2010 05:23 PM PDT
Muitas briófitas reproduzem-se assexuadamente pro fragmentação, processo em que pedaços de uma planta geram novos indivíduos. Gametófitos de hepáticas e de antóceros podem partir-se, originando novos gametófitos, que crescem por expansão das bordas do corpo. Hepáticas do gênero Marchantia produzem estruturas especializadas na reprodução assexuada, os propágulos, que se formam em pequenas taças denominadas conceptáculos. Quando maduros, os propágulos desprendem-se do conceptáculo e são transportados por respingos de água para longe da planta genitora, originando assexuadamente novos indivíduos. A maioria das briófitas é dióica, ou seja, existem plantas com estruturas reprodutoras femininas e plantas com estruturas reprodutoras masculinas. Algumas espécies são monóicas, isto é, a mesma planta tem estruturas reprodutoras masculinas e femininas. A estrutura reprodutora masculina (anterídio), é uma bolsa com células que originam gametas masculinos, os anterozóides. Um anterozóide tem dois flagelos que possibilitam nadar em direção aos gametas femininos e fecundá-los. Essa característica do gameta masculino faz com que as briófitas dependam de água em estado líquido para se reproduzir sexuadamente. A estrutura reprodutiva feminina, denominada arquegônio, tem forma de vaso, com pescoço fino e alongado. Na base do arquegônio, uma das células cresce e se diferencia no gameta feminino, a oosfera. Quando o arquegônio amadurece, as células da porção central do pescoço desintegram-se e formam um canal preenchido por líquido, que permite aos anterozóides nadar ate a oosfera. A fecundação da oosfera por um anterozóide origina um zigoto diplóide. Este, passa por várias mitoses, originando o embrião. O embrião desenvolve-se dentro do arquegônio, sobre a planta mãe, e recebe dela nutriente necessários para sua sobrevivência. Durante o desenvolvimento do embrião, o arquegônio cresce e passa a ser chamado de caliptra. No fim do desenvolvimento, o embrião origina o esporófito, estes se dividem por meiose e originam os esporos. Na maioria dos musgos e em algumas hepáticas o esporo origina uma estrutura filamentosa e ramificada, o protonema, que se desenvolve e forma os gametófitos. |
| Posted: 15 Mar 2010 05:20 PM PDT
Normalmente a mulher libera apenas um óvulo a cada ciclo menstrual . Mas pode, por acaso, liberar dois ou mais óvulos e, se ambos forem fecundados, ocorrerá a formação de dois zigotos. Caso ambos se desenvolvam, nascerão duas crianças na mesma gravidez. Nesse caso, as crianças podem ser tão diferentes quanto quaisquer irmãos. Gêmeos desse tipo são, irmãos de mesma idade que dividiram o útero materno e, por isso, são chamado de gêmeos fraternos ou gêmeos dizigóticos. Mas um único zigoto pode também originar dois ou mais indivíduos, que serão indênticos do ponto de vista genético, tendo o mesmo sexo e sendo parecidos fisicamente. Esses gêmeos são chamados de Aproximadamente 30% dos casos, os gêmeos monozigóticos formam-se até o terceiro dia após a fecundação, quando o embrião ainda se encontra no estágio de mórula. Esta, dividi-se em dois blastômeros, que prosseguem o desenvolvimento independente um do outro, desenvolvendo, assim, cada um a sua placenta, o seu âmnio e o seu cordão umbilical. Em 70% dos casos, a formação dos gêmeos monozigóticos ocorre entre o quarto e o décimo quarto dias de vida do embrião. Na maioria dos casos, a divisão do embrioblasto ocorre de tal maneira que os gêmeos, apesar de desenvolver âmnios e cordões umbilicais próprios, compartilham um único cório e uma única placenta. Em raros casos, os gêmeos monozigóticos podem nascer ligados por uma parte do corpo. Há diversos graus de compartilhamento de tecidos e órgãos entre esses gêmeos. Em alguns casos a separação cirúrgica é possível, permitindo a sobrevivência dos irmãos. Mas, em outros casos, a cirurgia levaria necessariamente à morte de um dos gêmeos. Em outros casos, a separação é impossível, pois levaria ambos à morte. |
| Etapas Posteriores da Gravidez Posted: 15 Mar 2010 05:13 PM PDT
A partir do quarto mês de gravidez, o corpo amarelo ovariano regride. O endométrio, continua em crescimento graças à produção dos hormônios estrógeno e progesterona pela placenta. A placenta é o órgão por onde ocorre o transporte de nutrientes da mãe para o filho, separa a circulação embrionária da circulação materna, enquanto excretas e gás carbônico fazem o caminho inverso. O embrião está ligado à placenta pelo cordão umbilical, uma estrutura tubular cujo interior possui duas artérias que levam o sangue do embrião até a placenta e uma veia que traz o sangue que circulou pela placenta de volta ao embrião. Quanto a formação do embrião, com cerca de cinco semanas após a fecundação, os braços e as pernas do embrião já são evidentes e começam a apresentar contrações musculares. Na nona semana, o embrião possui por volta de 2,5 cm de comprimento e aparência humana. Nessa época surgem as células ósseas, indicando o início do processo de ossificação, e o embrião passa a ser chamado de feto. Aos cinco meses, o feto tem cerca de 20 cm de comprimento e pesa aproximadamente 500gramas. Aos sete meses ele já apresenta boas chances de sobrevivência em caso de nascimento prematuro. |
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